MoMA Paris, como ser Moderno
A Fundação Louis Vuitton apresenta uma exposição com as obras icônes do MoMA, com o tema “Être Moderne” (ser Moderno). São cerca de 200 obras que ficarão em Paris até 5 de março 2018.
Constituição da coleção do MoMA
O Museum of Modern Art MoMA, foi fundado em 1929 e, através de sua visionária seleção na aquisições de obras, conseguiu retratar a arte moderna desde sua aparição, cobrindo a pintura da época na Europa e, posteriormente, nos USA. Nessa primeira fase de construção da coleção, pode-se citar as fotos de Walker Evans, o Le Baigneur de Cézanne ou L’Atelier de Picasso.
Ou, ainda, este excepcional Klimt:
Souberam identificar os artistas e comprar obras no momento de sua criação, como por exemplo, o primeiro quadro da coleção de um americano foi o de Edward Hopper:
O Abstracionismo
Nos anos seguintes adquiriram obras cubistas, dadaistas e surrealistas, chegando aos anos 40-50 com o abstracionismo americano com aquisições de obras de Pollock, de Rotko e De Kooning:
A abstração da brasileira Ligia Clark também está presente:
A Fotografia no MoMA
Deve-se destacar que a fotografia sempre foi valorizada no MoMA como parte integrante da arte moderna. Nesta exposição, que é feita de maneira cronológica, vê-se em todas as fases os vídeos, filmes, fotos e esculturas. Um exemplo é a presença da foto emblemática de Diane Arbus, Identical Twins:
Pop Art
Logo em seguida é o America Pop nos anos 60 com, claro, Andy Wharhol com as sopas da Campbells e os duplos Elvis :
A Arte em ação
A arte dos anos 1970. Um perfeito exemplo é a obra de Gerhard Richter:
A transição para a arte contemporânea começa a aparecer com as obras relacionadas ao digital e o analógico, com o “Original Emoji” de Shigetaka Kurita e a obra de Rirkrit Tiravanija
O quiosque comunitário de jornais é uma instalação que ficou 8 meses num metro de Brookling – NY, vendendo obras de artistas desconhecidos, que virou cult e foi comprado de Lele Saveri’s : The Newsstand em 2016:
Arte contemporânea e interatividade
O MoMA continua sua estratégia de aquisições, avançando na arte contemporânea com instalações interativas, como a obra em construção de Roman Rondak, no qual os visitantes inscrevem seus nomes e presença. Ou ainda, um momento de emoção com a instalação sonora de Janet Cardiff – The forty part Motet e suas quarenta vozes que interpretam de maneira espacial, onde o visitante interage com as vozes ao se movimentar entre elas, ao seguir o som de cada voz individualmente.
Informações práticas
Fondation Louis Vuitton
MoMA À Paris