Pois é, o positivismo francês d’Auguste Comte que levou o Brasil a escrever seu lema na bandeira do pais, foi utilizado como base para a instalação temporária com performance do artista mexicano Hector Zamora no Palais de Tokyo.
Hector Zamora no Palais de Tokyo
Na realidade, uma série de barcos antigos de pescadores da Bretanha foram trazidos e literalmente destruídos durante a vernissage.
Uma desconstrução de objetos e elementos ao extremo. “Ordre et Progrès” é o nome que deu à exposição, lembrando certamente do pais onde viveu por alguns anos … e o seu caos atual ! Ou, fazendo referência à situação dos imigrantes e os barcos às portas da Europa.
Mas, essa destruição metódica, lenta, organizada e planejada, bem diferente do que acontece na realidade nos portos abandonados, ainda não aconteceu completamente.
A instalação deve continuar até o fim de exposição e até que vire pó ! Como Hector já fez em outras obras temporárias pelo mundo.
Hector expõe no Palais de Tokyo como parte do prêmio que ganhou ao ser escolhido em 2015 pelo Projects da brasileira Sandra Hegedus. Desse modo, passou seis meses em residência em Paris e montou essa obra para que seja exposta no Palais de Tokyo.
O Hector é um dos artistas da Galeria Luciana Brito, que também estava presente no vernissage.
Palais de Tokyo
www.palaisdetokyo.com/fr/events/ordre-et-progres-hector-zamora
e
www.samartprojects.org/hector-zamora